Lando Norris deu uma resposta desafiadora aos assobios que recebeu após a sua vitória no Grande Prémio da Cidade do México, insistindo que se diverte com a crítica dos seus detratores após um fim de semana de domínio nas pistas.
O piloto da McLaren iniciou o fim de semana com uma volta de pole sensacional na qualificação de sábado, seguida por uma vitória enfática na corrida de domingo. Este triunfo permitiu-lhe ultrapassar Oscar Piastri na classificação geral e regressar ao topo do Campeonato de Pilotos, com quatro corridas ainda por disputar.
Durante a sua entrevista pós-corrida, Norris foi visivelmente interrompido pelos assobios de milhares de fãs no Autódromo Hermanos Rodríguez. A situação levou-o a dizer ao entrevistador James Hinchcliffe que simplesmente iria “ignorar tudo isto”.
Os assobios voltaram a fazer-se ouvir quando Norris subiu ao pódio para receber o seu troféu. Mais tarde, na conferência de imprensa, o piloto expressou que não compreendia a razão da reação negativa dos fãs.
No entanto, Norris desvalorizou a crítica, afirmando que achava divertido rir-se em resposta.
“As pessoas podem fazer o que quiserem, honestamente”, declarou ele.
“Têm todo o direito de o fazer se assim o desejarem. Acho que, por vezes, isso faz parte do desporto.”
“Não sei porque não consigo parar de rir quando sou assobiado. Penso que isso torna a situação mais divertida para mim. Portanto, sim, podem continuar a fazê-lo se quiserem.”
“Claro que não é o ideal. Prefiro ter as pessoas a aplaudir-me. Foi o mesmo em Monza e em alguns outros lugares.”
“Não sei porquê, simplesmente não consigo parar de rir, por isso, se quiserem continuar, podem fazê-lo.”
Um jornalista levantou a hipótese de que existe uma perceção no México de que Norris está a ser favorecido pela McLaren em detrimento de Piastri, citando a polémica decisão de trocar de carros em Monza após uma paragem lenta nas boxes.
“Se querem pensar assim, então certamente têm esse direito”, respondeu Norris.
“Podem pensar o que quiserem. Creio que, como equipa, claro, tentamos agir de forma justa.”






