A McLaren gerou um intenso debate nos meios de comunicação durante o Grande Prémio dos Estados Unidos, ao recusar-se a revelar os pormenores de uma sanção desportiva aplicada a Lando Norris. Esta penalidade deve-se à colisão com o seu colega de equipa e rival no campeonato, Oscar Piastri, ocorrida em Singapura.
Inicialmente, após o incidente na primeira volta da corrida em Singapura, o CEO da McLaren, Zak Brown, e o diretor da equipa, Andrea Stella, tinham declarado que não viam motivos para qualquer ação. Contudo, Norris surpreendeu o paddock na quinta-feira, em Austin, ao anunciar que enfrentaria “repercussões” que poderiam ter impacto no seu desempenho até ao final da temporada.
O piloto britânico encontra-se atualmente 22 pontos atrás de Piastri, com seis rondas da temporada de 2025 pela frente. Esta sanção, cuja natureza exata permanece desconhecida, parece complicar ainda mais a sua missão de alcançar o piloto australiano.
Em duas entrevistas distintas à Sky Sports F1, realizadas na sexta-feira no Circuito das Américas, Brown reiterou que as sanções aplicadas a Norris seriam “marginais”. Adicionalmente, garantiu que a equipa teria “zero interferência” no desempenho do piloto durante as provas de domingo do Grande Prémio.
A recusa da equipa em clarificar a natureza precisa destas sanções está a criar uma enorme incerteza à medida que o evento Sprint se aproxima. Perante esta situação, a equipa da Sky Sports F1 compilou as informações divulgadas pela McLaren para tentar determinar qual será a punição mais provável para Lando Norris.



