Justin Gaethje está a considerar a possibilidade de se reformar do MMA.
Esta potencial decisão surge após a recente vitória de Gaethje sobre Rafael Fiziev. Apesar de ter saído vitorioso e de se ter disponibilizado para um combate de última hora, Gaethje sente que foi negligenciado. Quando o cinturão de peso-leve do UFC ficou vago, Charles Oliveira e Ilia Topuria foram agendados para disputá-lo no UFC 317 em vez dele. Esta decisão deixou Gaethje a sentir-se desprezado, segundo o seu manager, Ali Abdelaziz.
Abdelaziz afirmou que Gaethje acredita que deveria ser ele a enfrentar o vencedor do próximo combate pelo título. O manager destacou o registo recente de Gaethje, com três vitórias nos últimos quatro confrontos, e a sua constante disponibilidade para ajudar a promoção. Abdelaziz citou Gaethje a dizer: “Se não for para lutar pelo título, vou simplesmente pendurar as luvas”, enfatizando a sua seriedade em considerar a reforma caso a oportunidade lhe seja negada.
Gaethje é amplamente reconhecido como um dos lutadores mais emocionantes na história do MMA, famoso por proporcionar combates espetaculares e por acumular inúmeros bónus de performance desde que se juntou ao UFC em 2017. No entanto, uma derrota recente para Max Holloway pelo título simbólico “BMF” parece ter complicado o seu percurso imediato, deixando-o fora da disputa pelo título principal no UFC 317.
O seu manager descreveu Gaethje como um homem de princípios que sente profundamente esta situação. Abdelaziz relatou o sentimento de desrespeito de Gaethje: “Sinto-me desrespeitado. Adoro ser um lutador do UFC, adoro o UFC, mas sinto que o UFC tem de me amar de volta”. Ele sente, neste momento, uma falta de apreço por parte da organização.
Apesar da frustração de Gaethje, Abdelaziz mostrou-se esperançoso de que o UFC valorize o lutador e acabe por lhe conceder o tão desejado combate pelo título. Contudo, a situação final dependerá do desfecho do confronto entre Charles Oliveira e Ilia Topuria.