Jon Jones, uma das figuras mais proeminentes da história do MMA, anunciou recentemente a sua reforma aos 37 anos. A sua decisão de deixar a competição no UFC marca o fim de uma carreira lendária, mas também gerou debate, particularmente no que diz respeito à rivalidade não resolvida com o peso pesado britânico Tom Aspinall.
Jones, que detinha o título de campeão indisputado na categoria de pesos pesados antes de se retirar, foi alvo de críticas por não ter chegado a acordo para defrontar Aspinall. Com a saída de Jones, Aspinall, que era o campeão interino, ascendeu ao estatuto de campeão indisputado da divisão.
Na passada sexta-feira, Jones utilizou as redes sociais para apresentar a sua perspetiva sobre a situação, negando ser o responsável pelo facto de o tão esperado combate com Aspinall não ter acontecido.
“Se o combate estivesse pronto, acreditem que eu estaria a lutar”, escreveu Jones numa publicação entretanto removida. “Chegámos a negociar a certa altura, sim, mas nunca esteve fechado. O meu papel na altura era ficar quieto sobre o assunto, e foi exatamente o que fiz. Estava a aproveitar a minha vida, o que devia ser óbvio para vocês.”
Acrescentou ainda: “Disseram-me inúmeras vezes para reconsiderar e dar mais tempo. Essa é a verdade.”
Esta versão contrasta com a apresentada pelo CEO do UFC, Dana White, que afirmou que o combate entre Jones e Aspinall estava, de facto, fechado, mas que Jones “mudou de ideias” e optou pela reforma em vez de lutar.
Tom Aspinall, por seu lado, reiterou que, embora ainda mantenha o desejo de enfrentar Jones no futuro, o seu foco atual é defender o título de pesos pesados contra os adversários ativos da divisão.
Paralelamente a estas explicações sobre a sua reforma e a situação com Aspinall, Jon Jones continuou a defender o seu legado nas redes sociais e a responder diretamente aos comentários negativos e críticas que recebeu online, dirigindo-se a esses críticos como “trolls”.